Meus Estudos Em Rede: Google Earth

18 agosto 2005

Google Earth

Com muuuuuiiiiito atraso, hoje consegui vir até aqui para falar um pouco sobre o "Google Earth".

Reproduzi, abaixo, a reportagem do caderno INFORMÁTICA do jornal Folha de São Paulo (27/07/2005), com algumas características do programa.

Quando achei o meu prédio fiquei super feliz, foi uma experiência emocionante.

As possibilidades para utilização do Google Earth são muitas. Vale a pena explorá-lo para descobrí-las.

UM CLIQUE SOBRE A TERRA

Programa do Google contém imagens de toda a superfície do planeta; zoom exibe detalhes

Earth faz viagens do espaço à rua de casa
DA REPORTAGEM LOCAL

Um Orkut geográfico. Essa poderia ser a definição simplificada do Google Earth (www.earth.google.com), um banco de imagens aéreas que permite aos usuários do mundo todo compartilhar descobertas sobre o planeta. Não há um único canto do globo que não tenha sido registrado nas imagens de satélite e nas fotos aéreas, mas o nível de aproximação varia conforme a localidade. Podem-se ver de montanhas, representadas por borrões, a sombras de pessoas.

Marcações
O usuário pode fazer marcações nas imagens e identificar locais de seu interesse, com pequenas descrições. Para isso, basta clicar no ícone correspondente (semelhante a uma tachinha e localizado na barra inferior) e digitar as informações na janela que se abre. O mesmo ícone oferece opções para associar links àquele local e aplicar gráficos no mapa. Outros ícones da barra inferior permitem imprimir e enviar imagens por e-mail. Para salvá-las no programa, use a janela Places, na lateral esquerda, que mostra os locais preferidos do usuário.
Na barra inferior ainda estão os controles de zoom, para aumentar ou diminuir a proximidade das imagens, e os comandos de navegação, com os quais o usuário pode se locomover em qualquer direção, mudar seu ângulo de visão e brincar de girar o globo virtual.
A barra ainda mostra a posição dos pontos cardeais, a latitude, a longitude e a altura correspondente à distância dos olhos até a superfície. Há ainda um botão para exibir fronteiras.

Buscas e vôos
Um espaço para buscas está localizado no canto superior esquerdo da tela do programa.
Nele, o usuário pode optar por três canais: Fly to, para encontrar cidades, Local search, para serviços, e Directions, para endereços.
O primeiro tem algumas falhas. Ao digitar "São Paulo, Brazil", o usuário é encaminhado a uma cidade nordestina homônima da capital paulista.
As informações prestadas pelos dois últimos também não funcionam para qualquer localidade. A exatidão restringe-se a algumas regiões, destacando-se os EUA, onde está concentrada uma infinidade de informações.
Os gráficos, no entanto, são impecáveis. Se o usuário estiver visualizando o Rio de Janeiro e resolver voar para Paris, bastará digitar o nome do lugar no canal Fly to. Em seguida, ele verá o seu quadro de imagens afastar-se da superfície, percorrer o Atlântico e mergulhar na capital francesa. Embora os movimentos da simulação de vôo sejam bastante ágeis, é preciso esperar alguns segundos até que a imagem de destino seja carregada.

Trocas de informações
Além de marcações próprias, podem-se visualizar indicações de outros usuários, provenientes de uma rede de troca de mensagens, e marcações já embutidas no programa.
Nos dois casos, ative as categorias de seu interesse na janela Layers, na lateral esquerda. Estradas, estádios, vulcões, terremotos e construções tridimensionais são algumas opções. (MB)

BASTIDORES

Atualização de imagens ocorrerá a cada 18 meses
DA REPORTAGEM LOCAL

Em entrevista à Folha por e-mail, um porta-voz do Google afirmou que a base de dados usada pelo Google Earth terá renovações a cada 18 meses.
Muitos mapas exibidos possuem falhas de atualização. A imagem da antiga Casa de Detenção de São Paulo, o Carandiru, exibe quatro pavilhões, quando apenas dois deles ainda permanecem de pé.
O porta-voz disse ainda que não é possível transmitir imagens em tempo real e fez segredo sobre o valor do investimento no projeto, sobre como é feita a integração das imagens, sobre a agilidade do zoom e sobre quem são as empresas fornecedoras das imagens aéreas e de satélite.
Uma delas é a Digital Globe (www.digitalglobe.com), que comercializa dados e imagens geoespaciais. Em entrevista à Folha, seu porta-voz, Chuck Herring, contou que existem dois tipos de registros: global e local. O global permite fazer imagens mais amplas e é utilizado para registrar países e continentes. Já o local é adequado para a visualização de cidades -especialidade da empresa.
Segundo Herring, as fotos são feitas em quadros de 16,5x16,5 km. Isso explica porque, ao mover o mapa, as imagens vão se tornando nítidas em partes, como um mosaico.
A distância da superfície é de cerca de três quilômetros, mas há ferramentas que ampliam o nível de detalhamento para capturar carros e pessoas. A Digital Globe levou três anos para registrar a maior parte da superfície terrestre: 150 milhões de quilômetros quadrados.
Mundo da Lua
Em comemoração do primeiro pouso feito na Lua, em 20 de julho de 1969, o Google disponibilizou, na semana passada, uma página na internet na qual aponta, sobre imagens fornecidas pela Nasa, os locais explorados pelas seis naves Apollo (moon.google.com).Ao aproximar-se das marcações, no entanto, o internauta tem uma surpresa: a superfície vira um grande queijo, amarelo e esburacado. (MB)